2 de fevereiro de 2011

talvez um dia.


Tal e qual como o veneno mais forte, mordaz e cruel, o perfume que me envolve em fragmentos de lembranças, deixa-me estática e perdida em mim, como se o mundo tivesse parado num suspiro, como se a vida tivesse invertido a rotação ou se a paginação da história se tivesse contrariado a si própria.
Mas não é assim, sempre? 
Há recordações de momentos, de toques, de palavras, de melodias, de aromas... E depois há toda a panóplia efervescente de emoção que a cada pedacinho de memória está associada.
Um dia as memórias continuam a assomar, tal e qual como vizinhas inconvenientes que se debruçam à janela, mas já sem se fazer sentir desde o inicio ao fim da alma. 
Passam como brisas leves e suaves, sem mágoa ou saudade, só para lembrar que um dia foram parte constante da vida. 
Talvez... quem sabe? 


2 comentários:

  1. gosto muito, e tenho muitas saudades tuas!

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  2. Olha o meu mano!!! Muito bem escolhida esta música Cat. Uma música que provoca arrepios! Beijão.

    "Tchi amoooo"

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